Relação entre OTP e Mapas Binários

14 Novembro 2012

Em [1], o autor mostra a relação entre o One-Time Pad e Mapas Binários, provando que a cifragem com OTP pode ser entendida como a obtenção das condições iniciais de um par de mapas binários (da família de Séries Generalizadas de Luröth - GLS).

Com essas informações, percebo agora que, para uma cifra ser resistente aos principais ataques, os seguintes requisitos devem ser satisfeitos:

  • Amplo keyspace (intervalo de condições iniciais)
  • Torna inviável ataques de força bruta
  • Utilização de um mapa binário ou equivalente GLS na geração da keystream
  • Garante que a operação seja análoga ao OTP
  • Keystream sensível às condições iniciais
  • A mensagem (ou até mesmo parte da mensagem) deve ser recuperada se e somente se as condições iniciais forem exatamente as mesmas
  • Keystream sensível à mensagem
  • Garante que o keystream gerado por uma mensagem pura conhecida (known plaintext) não possa ser determinado e aplicado na decodificação de outra mensagem

Meu principal objetivo atual é fazer com que meu sistema de criptografia satisfaça esse último requisito.

Referências

[1] Nagaraj, Nithin (2012-11-01). One-Time Pad as a nonlinear dynamical system . 17, 4029-4036. http://dx.doi.org/10.1016/j.cnsns.2012.03.020